Quando São Pedro me pegou no pulo

Quando São Pedro me pegou no pulo (e outras verdades sobre a fé e o café)

Outro dia, acordei atrasado para a missa das 7h. Já comecei o dia em desvantagem: sem café, com um chinelo de cada cor, e tentando encontrar o terço embaixo do sofá (onde moram as meias sumidas e os botões exilados da camisa).

Cheguei na igreja correndo, parecendo um apóstolo atrasado para a Última Ceia. Lá estava o padre, já iniciando a homilia com aquela serenidade que só quem acorda às 5h para rezar consegue ter. Sentei no último banco, ofegante e tentando parecer piedoso — mas a verdade é que parecia mais um peregrino perdido do que um fiel atento.

Na hora da comunhão, fui me aproximando com aquela cara de “Senhor, eu não sou digno… mas vim mesmo assim.” Quando recebi a Eucaristia, senti uma paz tão grande que até o barulho do meu estômago (lembrando que não tomei café) ficou em silêncio. Era como se Jesus tivesse dito: “Calma, meu filho. Primeiro o Pão da Vida, depois o pão francês.”

Voltando para casa, lembrei de algo que minha avó sempre dizia: “Quem reza atrapalhado ainda está rezando. Deus arruma tudo depois.” E como Ele arruma! Arrumou minha fé, meu coração… e até me deu forças para, finalmente, organizar a gaveta de meias (quase um milagre).

Moral da história? Deus nos ama mesmo quando estamos confusos, atrasados ou de chinelo trocado. Ele não quer perfeição, quer presença. Ele não quer performance, quer o nosso “sim”, mesmo que saia desafinado como aquele coral das crianças no domingo passado.

Mensagem final:

Se você também já sentiu que está sempre correndo atrás da fé, saiba que Jesus está esperando com um sorriso (e sem cronômetro na mão). Compartilhe essa história com alguém que precisa lembrar que, na caminhada com Deus, até os tropeços fazem parte do caminho.

Evangelizar com alegria é espalhar o Céu na Terra!

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