Quando Deus Desceu na Beira-Rio – Um Conto Evangelizador Capixaba

Quando Deus Desceu na Beira-Rio – Um Conto Evangelizador Capixaba

Olha, se eu te contar, tu não acredita. Mas foi num domingo abafado em Cachoeiro de Itapemirim, desses que o suor escorre até de quem tá parado na sombra. O céu tava meio cinza, mas com cara de que ia aprontar alguma coisa.

Na rua atrás da Igreja Velha de São Pedro, Dona Marocas – que não perde um terço nem que o mundo caia – teve um sonho estranho na noite anterior. Disse que viu um anjo gordo, de chinelo de dedo, dizendo que Deus ia fazer uma visita surpresa ali na Beira-Rio.

“Acordei com o coração batendo mais que tambor de escola de samba em época de procissão. Eu sei quando é coisa de Deus, e isso era!” — jurava Dona Marocas.

O Anjo do Caparaó

Logo depois da missa das 8h, começou o burburinho. Um homem esquisito apareceu na praça. Grande, com a barba por fazer e um guarda-chuva aberto debaixo do sol. Disse que vinha do Caparaó, mas com uma missão diretamente do céu. O povo achou que era doido, mas ele começou a falar umas verdades que ninguém ali tinha coragem de dizer em voz alta.

E foi falando com sotaque puxado:

“Vocês tão achando que evangelizar é só rezar de cabeça baixa? Tá errado! Evangelizar é sorrir, é ajudar o vizinho, é pagar fiado e ainda dar troco certo! Deus quer alegria misturada com fé!”

O povo foi parando. Até o pessoal da pastelaria baixou o som e ficou ouvindo. Uma moça chorou, um véio se benzeu três vezes, e uma criança gritou: “Mamãe, é Jesus?”

A Fé no Calçadão

O Anjo do Caparaó, que depois disseram que se chamava Tonhão Celestial, subiu em cima do coreto da praça e falou:

“Deus mandou avisar que tá cansado de oração triste. Fé sem sorriso é igual canjica sem leite condensado: falta doçura! Começa a falar Dele com alegria, senão Ele manda outro anjo, mas dessa vez com vassoura!”

Na mesma hora, começou uma brisa diferente. E quem tava de má vontade começou a rir sem entender por quê. Foi quando uma velhinha danou a cantar "Segura na mão de Deus" em ritmo de forró, e pronto: virou revoada de crente dançante.

A Conversão do Seu Arlindo

Seu Arlindo, conhecido por reclamar até da água benta (“muito fria”, segundo ele), foi tocado ali mesmo. Pegou a Bíblia da esposa, que estava guardada com naftalina, e começou a ler em voz alta no meio da praça.

“Gente, eu tô sentindo paz, cês acreditam? Eu nem bebi hoje!” — ele disse, emocionado. O povo bateu palma, e até o cachorro do sacristão latiu como se dissesse “Amém”.

O Final Que Só Cachoeiro Explica

Depois daquele dia, as coisas mudaram por ali. Até o ônibus do bairro Agostinho virou ponto de oração. O motorista botava louvor baixinho, e o cobrador dava bênção junto com o troco. A cidade ficou diferente. Mais leve. Mais com cara de céu com sotaque capixaba.

Se foi anjo mesmo ou só coisa de verão, ninguém sabe. Mas o importante é que até hoje, quem passa pela Beira-Rio e escuta o som de alguém dizendo "Deus é bom!", sorri como se tivesse lembrado de um abraço que ainda não recebeu, mas sabe que tá chegando.

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✍️ Escrito com fé, humor e carinho por Sandro Chequetto, diretamente de Cachoeiro de Itapemirim para os corações que ainda acreditam que Deus sorri também.

Comentários

Anônimo disse…
Eu não sei quem escreve esse blog, mas precisava dizer: isso aqui me tocou de um jeito que nem sei explicar.

Hoje eu acordei com o coração apertado, sem forças, cheio de dúvidas... e fui parar aqui, sem querer. Mas agora vejo que foi Deus me guiando. Cada palavra parece que foi escrita pra mim. Não é exagero.

A gente vive tão correndo, tão perdido no meio de tanta coisa, e às vezes tudo o que a gente precisa é de um texto simples como esse — direto, verdadeiro, cheio de fé.

Muito obrigado por não desistir de escrever. Continue. Você nem imagina quantas vidas deve alcançar com isso. A minha, com certeza, foi uma delas hoje.

Que Deus abençoe essa missão.

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