Quando São Longuinho Apareceu na Festa Junina da Paróquia
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Capítulo 1: A Festa Junina Mais Desorganizada do Ano
A Paróquia Santo Remédio era conhecida por duas coisas: ter o padre mais animado da diocese e a festa junina mais... criativamente caótica do estado. O Padre Maurício, homem de fé e bom humor, decidiu inovar: faria a primeira festa junina temática sobre santos esquecidos.
"Este ano, cada barraca será inspirada num santo subestimado!", anunciou ele no púlpito, com os olhos brilhando. "E quem perder alguma coisa durante a festa, vai direto pra barraca do São Longuinho!"
Claro que isso causou certo alvoroço. Dona Gertrudes, responsável pela barraca do quentão, começou a estudar sobre São Longuinho no YouTube e descobriu que ele era padroeiro dos objetos perdidos. "Perfeito pra minha memória!", disse, depois de esquecer onde colocou a chaleira com o quentão fervendo.
Capítulo 2: A Chegada dos Personagens
A festa começou com todo mundo vestido a caráter. Tinha o Zé da Horta vestido de São Isidoro, o padroeiro dos lavradores, e a Rosana da Pastoral da Criança de Santa Rita com um visual que mais parecia a Wandinha Addams, mas jura que era devoção.
Até o Seu Nivaldo, que vivia emburrado, apareceu de palhaço — não por devoção, mas porque confundiu a barraca da caridade com a do circo do bairro vizinho. “Fé e festa, tudo junto e misturado”, dizia.
Capítulo 3: O Milagre do Celular Perdido
No meio da festa, o celular do coroinha Jeferson sumiu. Pânico geral. Sem o celular, ninguém sabia onde estava a playlist de músicas católicas versão forró. A barraca do São Longuinho virou o centro das atenções.
Todos começaram a dar três pulinhos em volta da barraca. Até o padre, que estava com dor no joelho, arriscou uns pulos tímidos.
Foi aí que a coisa ficou estranha: uma brisa misteriosa passou e o celular apareceu... dentro do freezer da barraca do milho. Congelado, mas tocando “Anjos de Resgate”.
“Milagre! Foi São Longuinho!”, gritou Dona Neusa, que aproveitou e pediu também pra achar os óculos dela — que estavam no próprio rosto.
Capítulo 4: A Aparição Misteriosa
À meia-noite, quando todos dançavam quadrilha com a “Ave Maria Sertaneja”, uma figura misteriosa apareceu perto da fogueira: um homem simples, de túnica surrada e olhar sereno. Sorriu, deu três pulinhos e desapareceu numa piscada.
O padre ficou de boca aberta. "Não vi direito... mas... será que...?"
Na segunda-feira, foram verificar a câmera de segurança da igreja. O vídeo mostrava o homem misterioso dando três pulinhos e sorrindo direto para a lente.
“Gente... ou foi uma encenação muito bem feita... ou São Longuinho realmente veio na nossa festa!”, disse o padre, suando frio.
Capítulo Final: A Conversão do Seu Nivaldo
No domingo seguinte, Seu Nivaldo apareceu na missa, com um sorriso no rosto e uma camisa que dizia “São Longuinho, me converteu com três pulinhos”.
Desde então, virou sacristão, e agora ajuda a encontrar tudo o que o povo perde dentro da igreja: véus, Bíblias, celulares e até o bom senso de vez em quando.
“Nunca subestime a fé e um bom quentão”, dizia ele, enquanto servia água benta com gelo no final da missa do sábado à noite.
Conclusão
Esse conto mostra que a fé católica também pode ser leve, engraçada e cheia de surpresas. Afinal, Deus escreve certo por linhas de quadrilha!
Compartilhe essa história com alguém que precisa rir e lembrar que até os santos fazem parte do nosso dia a dia — até nas festas juninas.
📲 Compartilhar no WhatsAppCrédito: Sandro Chequetto

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